Catalizadores da inovação: a jornada dos Institutos Federais com o IMP

Catalizadores da inovação: a jornada dos Institutos Federais com o IMP

Para quem acompanha o trabalho da STEINBEIS-SIBE do Brasil, não é novidade que os institutos que compõem a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (RFEPCT) são, por excelência, catalizadores de avanços sociais . Como dito por Peter Dostler, nosso Diretor Executivo, durante evento no Instituto Federal do Maranhão, “enquanto o foco das universidades é a geração de conhecimento, os institutos, além de gerar conhecimento, precisam intervir na realidade. Para isso, é necessário conhecer o setor produtivo e os problemas sociais. Só a partir disso será possível formar pessoas para se fixar na região e atuar como catalisadoras do desenvolvimento regional”.

Se abrimos esse texto exaltando a importância desses institutos, é porque promover melhorias na Rede Federal é um trabalho que abraçamos com orgulho. Desenvolvemos diversos projetos de Planejamento Estratégico junto aos IFs, mas na última semana celebramos a conclusão de uma jornada ainda mais empolgante: a turma do Innovation Management Professional – IMP realizada em parceria com o MEC e os Institutos Federais. Reunindo servidores de todo o Brasil, tivemos um ano de estudo e pesquisa, desenvolvendo projetos que vão mudar – e em alguns casos, já estão mudando – a realidade de seus respectivos institutos.

O IMP é um programa dividido em módulos alinhados à evolução dos projetos de nossos estudantes; seu grande objetivo é promover a inovação entre as instituições atendidas. E por inovação, não falamos em mudanças extremas que não levam a lugar algum. Nas palavras de Fabio Zimmermann, Diretor de Desenvolvimento e Inovação da STEINBEIS-SIBE, durante a cerimônia de encerramento dessa turma do IMP, “inovação não significa uma disruptura, e sim uma forma diferente de olhar e pensar”. Algo fundamental para quem está na vanguarda do desenvolvimento nacional, em especial nas regiões onde esse desenvolvimento se faz mais necessário.

A dimensão real do impacto dessa turma ainda se fará sentir por muito tempo – afinal, temos projetos em desenvolvimento e a possibilidade de vê-los replicados em todo o território brasileiro. Como observado por Paulo Henrique Leão, Diretor de Desenvolvimento da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica/MEC, “não se construiu um projeto, um curso, mas uma experiência que levamos daqui para a vida e para o mundo”. E para reforçar a importância de se levar adiante o que essa turma construiu, tivemos também menções honrosas àqueles líderes de projetos que, ao serem avaliados, apresentaram um material que pode ser levado a outros estados; projetos de grande valor agregado, que visam mudanças sensíveis. Em uma cerimônia que contou também com a participação de Romero Portella Raposo Filho, Secretário de Educação Profissional e Tecnológica/MEC, foram premiados os projetos: “Metodologia para Prospecção e Captação de Projetos de PD&I”, por Adalton Masalu Ozaki, do Instituto Federal de São Paulo; “Implantação e Gestão de Incubadoras ligadas à Rede Federal de Educação em Mato Grosso do Sul”, por Ivilaine Pereira Delguingaro, do IFMS; “Criação do Observatório do Mundo do Trabalho de Minas Gerais”, por Fernando Gomes Braga, do IFMG; e ”Processo de Gestão de Incubadora de Empreendimentos de Base Tecnológica e Social no Instituto Federal do Espírito Santo”, por José Geraldo das Neves Orlandi, do IFES.

A Rede Federal e seus institutos são estruturas que fazem a diferença e transformam a vida de pessoas. Zimmermann não poderia ter definido melhor: é uma tarefa muito honrosa, inovar e melhorar essa rede. E se encerramos 2018 com a apresentação dos projetos finais dessa turma, abrimos 2019 com a certeza de que essa foi apenas a primeira etapa de uma longa jornada repleta de sucessos.