O primeiro voo do Astrobeis
Um grupo de 41 pioneiros, cada qual com um projeto único de inovação. A última segunda-feira, dia 26 de fevereiro, foi um marco repleto de potencial para nós. O Innovation Management Professional – IMP, programa exclusivo da STEINBEIS-SIBE do Brasil, tem uma grade de disciplinas e estratégias voltadas à geração de projetos de inovação. Em uma parceria inédita com a SETEC/MEC e o IFES, estendemos esse trabalho a catalizadores fundamentais de mudança, educação e transformação no país: os Institutos Federais.
Além da metodologia própria do IMP, que segue os moldes dos Mestrados e Doutorados apoiado por nós na Alemanha e em outros países, o próprio processo seletivo já fez toda a diferença na formação dessa turma: cada candidato foi avaliado não apenas por suas aptidões, mas também por suas ideias e pela relevância de seu projeto. Um time pronto para fazer a diferença, transformando sonhos em ações de impacto real sobre instituições de pesquisa, ensino e desenvolvimento de tecnologia, alcançando ainda as comunidades que cercam os institutos federais. Esse fator em especial foi ressaltado por Romero Portella Raposo Filho, Diretoria de Desenvolvimento da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica – DDR, durante a abertura do curso.
Ainda durante esse encontro inicial, Peter Dostler, Diretor Executivo da STEINBEIS-SIBE do Brasil, reforçou a importância da verificação da qualidade da rede federal e a ligação estreita entre a atuação da Fundação Steinbeis, baseada em transferência de tecnologia e conhecimento entre meio acadêmico e mercado, com o trabalho desempenhado pelos institutos federais. Já Luciano de Oliveira Toledo, Pró-Reitor de Desenvolvimento Institucional do IFES, abordou a viabilização dessa turma exclusiva para profissionais da rede federal.
Mas nem só de introduções foi feita a grade do primeiro dia: temos uma longa jornada pela frente e cada minuto importa. Assumindo o leme, Fabio Zimmermann, Diretor de Desenvolvimento e Inovação da STEINBEIS-SIBE do Brasil, deu início ao Módulo 1 do curso, abordando o Innovation Framework que pautará todas as atividades previstas para o ano, além de apresentar um panorama de como o mercado enxerga, hoje, processos de inovação. Na sequência, Renato Santos explorou os pontos de convergência entre empreendedores e líderes de inovação, conduzindo um diagnóstico inicial com a turma.
O trabalho continua até essa quarta-feira, dia 28, com Peter Dostler comandando uma discussão sobre a parte inicial do framework: a descoberta. Nessa etapa, entra em pauta a importância da visão estratégica na definição de um portfólio de projetos capaz de direcionar a instituição rumo aos objetivos visados pela estratégia. Innovation learning também faz parte desse debate, estabelecendo como combinar inovação a processos de gestão do conhecimento.
E como toda grande jornada merece um marco inicial, tivemos também o batismo de nossa mascote – o astronauta que representa a gana de todos os nossos alunos de ir mais longe, desbravar, conquistar o novo. Para essa turma, entra em cena Astrobeis. Que ele voe muito longe ao longo desse ano.